Elaboração e Gestão de Projetos Culturais

3 startups que deram certo no mercado das artes

Começar sua própria empresa ou dar início a um sonho antigo é desafiador, isto é fato. As startups não surgem apenas para movimentar o mercado, mas também para tirarem estes projetos visionários do papel.

Cada startup tem sua história e seus obstáculos, e o Festival Mês da Fotografia busca educar cada vez mais sobre como desenvolver empreendimentos na área da arte visual e da fotografia.

 

STARTUP: O QUE É?

O termo “startup”, que literalmente significa “empresa emergente”, é intraduzível ao pé da letra. Ele está associado a iniciar uma empresa, marca ou comércio e colocá-la em prática no mercado.

São empresas não convencionais, pense na Microsoft e na Apple como exemplo, que poderiam desaparecer em semanas ou acumular fortunas do dia para a noite. Essa é a ideia que uma startup evoca.

Sem mais expectativas, continue lendo para se inspirar e motivar seus projetos com o nosso conteúdo exclusivo sobre 3 startups que deram certo no mercado das artes. Boa leitura!

 

1- AUTENTIKART

A AutentikArt é a primeira plataforma bilíngue a comercializar arte brasileira em todos os estados do Brasil e exportar para quase todos os países do mundo. A startup está aproximando artistas e apreciadores da arte com uma proposta inovadora, que está sendo colocada em prática por meio de eventos realizados em Florianópolis no formato híbrido — tanto presencial quanto virtual.

A empresa tem como propósito oferecer qualidade. Por isso, a AutentikArt realiza uma seleção criteriosa de artistas, considerando a originalidade, consistência da identidade autoral e trajetória profissional. O valor do artista plástico é reconhecido, tanto pela sua trajetória e produção quanto pela forma de representação e parceria.

Patrícia Bahry, cofundadora e CEO da AutentikArt, em conversa com o site ÁREA destaca: “Nosso objetivo é dar voz e visibilidade ao trabalho dos artistas visuais, ao mesmo tempo em que proporcionamos maiores ganhos financeiros a eles, trabalhando com comissões consideravelmente reduzidas em comparação ao modelo tradicional das galerias.”

 

2 – YAAK STUDIO

O Yaak Studio, uma startup brasileira fundada por Thiago Gouvêa, está buscando provar que os tokens não fungíveis (NFTs) têm um espaço além do mercado internacional. Atuando no metaverso, um ambiente digital que permite interações entre pessoas, empresas e experiências, o Yaak Studio cria coleções de arte em forma de NFTs, que são certificados digitais baseados em blockchain.

Desde sua fundação em maio de 2021, a empresa movimentou cerca de R$ 20 milhões. A receita da startup vem da venda de obras de arte produzidas pelo próprio Gouvêa ou por artistas emergentes, realizadas online e com o uso de criptomoedas. Através do Yaak Studio, os colecionadores podem adquirir uma obra de arte e receber um certificado digital que atesta sua autenticidade, garantindo que eles sejam os únicos proprietários. A startup recebe uma porcentagem a cada venda ou revenda de uma obra digital.

Com sua experiência no mercado financeiro e na criação de softwares para fintechs, Gouvêa enxergou a transição para o mercado de NFTs como uma forma de unir sua paixão pela arte e seu conhecimento em finanças, enquanto introduz a venda online de obras de arte no Brasil. O Yaak Studio busca desmistificar os NFTs e torná-los mais acessíveis no país.

 

3 – ARTE FORA DO MUSEU

Em São Paulo, o projeto Arte Fora do Museu, criado por André Deak e Felipe Lavignatti em 2011, mapeia obras de arte espalhadas pela cidade e foi iniciado com o apoio de um edital de R$ 30 mil. O sucesso do site levou Felipe e André a se tornarem referência no movimento de arte urbana na cidade, atuando como curadores e sendo contratados pelo Google.

Com apoio do Festival Cultura Inglesa, eles transformaram o Arte Fora do Museu em uma iniciativa colaborativa, permitindo contribuições de pessoas que encontram arte na cidade. Atualmente a plataforma também funciona como uma rede social para artistas, onde eles podem organizar e exibir suas obras.

Tanto o Arte Fora do Museu quanto inúmeras startups espalhadas pelo país enfrentam desafios em relação ao modelo de negócio, mas existem possibilidades como o uso da tecnologia de mapeamento em outras iniciativas ou o patrocínio aliado à expertise de valorização da arte urbana já adquirida. Essas iniciativas têm o potencial de se tornarem produtos independentes e sustentáveis, contribuindo para a valorização e difusão da arte pública nas cidades.

Deu para entender o que o une as pessoas mencionadas acima é a paixão pelas artes e pelo empreendedorismo. Caso você faça parte deste grupo de indivíduos com um projeto promissor, você não pode ficar de fora do Pitch Day.

Em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), o Festival Mês da Fotografia realiza nesta edição o Programa de Pré-Aceleração de Novos Negócios Culturais. A iniciativa planeja unir profissionais e empreendedores do Distrito Federal, através do apoio a um processo progressivo de integração entre pessoas, iniciativas, startups, investidores e empresários.

Se inscreva AQUI e venha fazer parte desta oportunidade imperdível visando o desenvolvimento de novos negócios e o fortalecimento do mercado fotográfico e das artes visuais na região.

 

Fontes de referência: https://revistaarea.com.br/startup-associa-tecnologia-a-experiencias-sensoriais-para-atrair-e-orientar-consumidor-no-mercado-da-arte/

https://www.moneyreport.com.br/negocios/exame-startup-brasileira-aposta-nas-artes-em-nfts/

https://startupi.com.br/arte-urbana-nas-cidades-brasileiras-sera-que-da-negocio/

Fonte: Divulgação Festival Mês da fotografia.

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